sexta-feira, 27 de março de 2009

Banco do Brasil - 76% dos bancários estão conosco

Estamos na reta final das eleições e a CHAPA 1 procurou fazer uma campanha limpa, com um debate de alto nível em que priorizamos a apresentação de propostas para avançar nas conquistas dos bancários. Mas, diante dos tantos ataques inverídicos que sofremos ao longo do processo, a CHAPA 1 decidiu fazer alguns esclarecimentos nesse jornal para mostrar a verdadeira face da outra chapa, que são, como diz o ditado, lobo em pele de cordeiro.
Apesar dos cansativos discursos, das mentiras e do vale-tudo promovido pelos seus integrantes nesta campanha eleitoral, o blá-blá-blá não colou. Mais de 76% dos bancários sindicalizados do Rio de Janeiro que já definiram seu voto optaram pela CHAPA 1, segundo o instituto Acerte Pesquisa e Comunicação. A vitória esmagadora da CHAPA 1 nas eleições do Sindicato, segundo a pesquisa, revela que os bancários não se deixaram enganar pelas mentiras e manipulações que a outra chapa produziu ao longo da campanha.
Apesar dos gritos e discursos raivosos que os seus integrantes radicais fazem quase que diariamente, a realidade mostra que eles estão mais interessados em fortalecer seu partido, o PSTU, do que lutar pelos bancários. Confira a seguir algumas manipulações que a outra chapa tentou fazer, além das várias máscaras que eles usam. E tire você mesmo a conclusão do que é melhor para o nosso Sindicato.


Faça o que eu digo e não o que eu faço

Apesar de sempre bradar contra a participação dos trabalhadores na gestão dos fundos de pensão, o candidato a presidente da outra chapa, Otacílio Ramalho, também é diretor remunerado – e bem remunerado – da Prevhab, o plano de previdência dos funcionários do antigo BNH, incorporado pela Caixa. O pior é que, segundo as denúncias dos aposentados, seu comportamento no fundo é desastroso para os associados. Falta transparência, prestação de contas, os espaços de participação dos associados foram reduzidos, entre outros prejuízos aprovados pelo diretor. Diferentemente do Sindicato, que presta contas e não remunera nenhum dos seus diretores.

Aliados da Contec
Desde que a ditadura militar acabou, os bancários conseguiram se livrar da antiga confederação que só era boa para os bancos. Foi com muita luta que construímos um novo modelo de sindicalismo. Depois de 30 anos, o pessoal da outra chapa tenta ressuscitar a Contec, se unindo ao que há de mais retrógrado no movimento dos trabalhadores. Além do PSTU/Conlutas e da Contec irem sempre juntos à Justiça para ajuizar dissídios, esse pessoal ainda tem se aliado para disputar várias eleições sindicais pelo país afora.

Eles não têm propostas
Tudo o que apresentaram de propostas até agora ou fazem parte das reivindicações nacionais da categoria (muitas já conquistadas) ou são tão absurdas que só quem é muito inocente acreditaria. A primeira proposta que apresentaram é descrita assim: “Não à mesa única! Luta unificada dos bancos públicos e privados, mas com negociações específicas por banco”. Não é assim que funciona hoje? A luta não é unificada e acompanhada das mesas específicas? A segunda proposta é risível. Eles querem a reposição das perdas desde o Plano Real de 1994. Como os bancários passaram os anos 90 praticamente sem reajuste, as chamadas perdas daquela década dariam uns 200% de reajuste. Que trabalhador não quer 200% de reajuste? Mas, sinceramente, você acha que o Banco do Brasil concederia um aumento deste tipo? Já que é para repor as perdas, por que se esquecer dos outros 5 planos anteriores? A irresponsabilidade deles de propor o impossível vai além: a outra chapa quer a estatização, sem indenização, do sistema financeiro nacional. Como se fosse possível fazer isso com um simples decreto.

Isolamento dos bancários do Rio
A outra chapa, ao propor a desfiliação do Sindicato do Rio de Janeiro da CUT (que reúne mais de 90% dos bancários do país), colocaria nosso sindicato à deriva. Veja os casos do Rio Grande do Norte e Bauru, que não participam de nada, mas são os primeiros a assinarem nossos acordos.
Na maioria dos sindicatos em que propuseram este debate perderam fragorosamente. O isolamento dos bancários do Rio de Janeiro dos demais sindicatos seria prejudicial para a organização da categoria no Brasil inteiro, mas muito pior para nós, que ficaríamos sozinhos e sem capacidade de pressão para fazer o enfrentamento com os bancos.

Renovar com eles?
Parece piada, mas o slogan da outra chapa é “para mudar o sindicato”. Eles falam que é preciso renovação, mas eles presidiram o Sindicato no final dos anos 80. E participaram de mais duas gestões, sendo reeleitos em 2003. Isso mesmo, estão há mais de 25 anos no movimento sindical e ainda se consideram a “renovação”. Como diz o ditado, faz tempo que eles são novos, heim? Além disso, só no Sindicato dos Professores aqui do Rio de Janeiro, o Sepe, o PSTU/Conlutas está no comando há mais de vinte anos. Então renovar não é com eles, o que querem é se perpetuar no poder.

A ditadura do PSTU
Você conhece o conceito de democracia do PSTU/Conlutas? Funciona assim: uma pequena minoria domina a maioria. Só como exemplo, costumam convocar assembléias em horários que inviabilizam a participação dos bancários. A última foi no Maranhão para a escolha da Comissão Eleitoral do Sindicato, que ocorreu às 14h. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a assembléia que se reuniu com o mesmo objetivo aconteceu às 19h e reuniu mais de mil bancários.

As mentiras da outra chapa
“Farsa do aumento real”, “traição da mesa única”, “acordos rebaixados”. Essas são algumas das muitas mentiras que a outra chapa contou durante a campanha. Eles mentem tanto que nem o bancário que acabou de entrar na profissão acredita. O fato é que desde 2003 temos conseguidos sucessivos aumentos reais de salário, com reajustes acima da inflação. Como isso pode ser uma “farsa”. O bancário sabe no bolso quanto recebeu de aumento nos últimos anos, a melhora da PLR, etc. E essa história de acordo rebaixado? Os bancários têm feito greve em todos os anos e conseguido arrancar na mesa de negociações com os bancos várias conquistas, dentro de uma correlação de forças. Já conquistamos tudo? Não. Mas a luta continua, com responsabilidade e sensibilidade para negociar, sabendo quando é tempo de avançar e o momento em que se chegou ao limite das discussões. Irresponsabilidade é levar a categoria para aventuras que ninguém sabe como terminam.

A irresponsabilidade do PSTU/Conlutas
Os representantes do PSTU/Conlutas não têm compromisso com o bancário. O que eles querem é buscar indiscriminadamente o poder. Para isso, tentam aparelhar os sindicatos para ganhar base política e disputar as eleições partidárias. É para isso que nosso Sindicato serve? Para dar sustentação a um partido que odeia “burguês”? Com esses objetivos claramente definidos, a atuação do PSTU/Conlutas tem se revelado péssima quando estão nos sindicatos e irresponsável quando são oposição, apostando no quanto pior melhor. Por isso mesmo, se recusaram em várias ocasiões a integrar o Comando Nacional dos Bancários, que é responsável pelas negociações com os bancos. Ficando de fora do processo, eles podem falar mal à vontade, sem ajudar em nada na construção dos avanços que a categoria necessita.

Como eles prejudicam a categoria
Para atingir seus objetivos político-partidário-eleitoral, a outra chapa não pensa duas vezes para prejudicar a categoria. Um dos principais exemplos desta irresponsabilidade ocorreu em 2004, quando os bancários construíram uma das mais longas greves da categoria. Depois de muita luta, conseguimos arrancar uma série de benefícios, que o PSTU, com seu tradicional radicalismo, achou pouco e foi ao Tribunal Superior do Trabalho, novamente junto com a Contec, para ajuizar um dissídio coletivo. Todo mundo sabe que nesses dissídios os trabalhadores sempre saem perdendo, já tinha sido assim quando perdemos o PCS. E foi o que aconteceu novamente. O julgamento do tribunal reduziu as conquistas que já estavam asseguradas via negociação e ainda tivemos o desconto dos dias de greve. O BB aproveitou a decisão do TST para continuar impondo o desconto/compensação nos movimentos grevistas seguintes.

Divisionismo
O PSTU/Conlutas conseguiu construir uma chapa com representatividade apenas num setor da categoria: o público. É que ela é composta basicamente com funcionários do Banco do Brasil e da Caixa. Para quem trabalha num desses dois bancos, a idéia pode parecer boa. Mas é extremamente prejudicial para a unidade dos bancários e o poder de pressão dos próprios funcionários dos bancos públicos, que ficariam isolados. Já vivenciamos isso na era FHC e o reajuste foi zero. Outro problema – e muito mais grave – é que tanto o BB como a Caixa vão liberar apenas alguns dirigentes sindicais. Ou seja, nosso Sindicato ficaria abandonado nas mãos de no máximo uma dúzia de diretores, que poderiam fazer o que bem quisessem, menos lutar pelos interesses dos bancários. Só seria bom para os patrões e para a direita o enfraquecimento do Sindicato, que é o legítimo instrumento de luta dos trabalhadores. Uma das máximas mais antigas diz que a união faz a força. Por que então o pessoal da outra chapa insiste tanto em nos dividir?

Previ – Por que não dizer a verdade?
Após muita pressão dos sindicatos, o BB aceitou um acordo, em 1997, que o impediu de se apropriar do superávit do fundo. A contribuição era de 2x1 e esta seria a proporção que o BB iria se apropriar. O acordo foi apresentado e aprovado pelas assembléias país afora. Em vez de ir para o banco, os recursos serviram para melhorar os benefícios e possibilitar a aposentadoria antecipada de milhares de colegas que não suportavam mais a pressão do processo de privatização iniciado pelos tucanos. Outra questão importante do acordo foi a inclusão dos novos funcionários na Previ, ainda que com plano diferenciado, pois a proposta do banco era simplesmente ofertar um Brasilprev para eles. A paridade no fundo foi outra questão vital, pois evitou outras tentativas de saques. Mas agora o BB está tentando novamente se apropriar do nosso dinheiro do superávit. A Contraf-CUT tomou as medidas legais para impedir a ação do banco. E na apresentação das contas do ano passado, a Previ informou que não saiu nenhum centavo do seu caixa. Em vez de explicar isso, a outra chapa prefere confundir. E agora, quem são os cínicos?




CAIXA - Pesquisa revela que mais 76% dos bancários estão com a Chapa 1

Mais de 76% dos bancários sindicalizados do Rio de Janeiro que já definiram seu voto optaram pela CHAPA 1, segundo o instituto Acerte Pesquisa e Comunicação. Para José Ferreira, empregado da Caixa e candidato a vice-presidente do Sindicato, o resultado da pesquisa é reflexo da campanha limpa que a CHAPA 1 procurou fazer, com um debate de alto nível e priorizando a apresentação de propostas para avançar nas conquistas dos bancários. “Queremos agradecer o voto manifestado pelos bancários da Caixa, que entenderam que a retomada da mobilização trouxe muitas conquistas e que nossas propostas são sérias e dialogam com as necessidades dos empregados da Caixa. Não somos vendedores de ilusão”, diz José Ferreira.


Sindicatos de todo país estão com a Chapa 1


Nos anos 90 os empregados da Caixa ficaram sem um centavo de reajuste porque o banco não cumpria a Convenção Coletiva e a categoria lutava dividida. “Só conseguimos reverter esta realidade em 2003, quando mudamos a estratégia e passamos a negociar as reivindicações gerais da categoria com a Fenaban. Em paralelo, mantivemos as mesas específicas com cada banco e conseguimos arrancar da Caixa uma série de benefícios”, afirma José Ferreira. O compromisso da CHAPA 1 em avançar cada vez mais na unidade da categoria garantiu o apoio de mais de 90% dos sindicatos de bancários do Brasil. Veja no mapa.





Delegados sindicais, cipeiros e ex-diretores do Sindicato também estão com a CHAPA 1

A seriedade do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro na luta para avançar nas conquistas da categoria garantiu o apoio da maioria dos delegados sindicais da Caixa e diversos cipeiros, além de ex-diretores do Sindicato. Confira quem
recomenda o voto na CHAPA 1.


Delegados Sindicais
Antenor Silva Carvalhaes (Gifug)
Neusa Regina Gomes Lório (Gifug)
Carlos Alberto da Silva Mello (Gimat)
Antônio Carlos Duque Soares (Gisut)
Jaime Oliveira Guimarães (Rosário)
Cláudio Goldbach (Inhaúma)
Júlio César Dupret Reis (Parada de Lucas)
José Carlos Barbosa das Chagas (Parada de Lucas)
Rogério Fernando do Carmo (Bangu)
Cristiane Faria Azevedo de Melo (Freguesia)
Ana Sueli Silva de Barros (Freguesia)
Márcia Penido Xavier (Freire Alemão)
Fábio Lúcio Matos da Silva (Passeio Shopping)
Waney Dias Melo (Praça Seca)
Célia da Costa Dias (Rio Oeste)
Gláucio Luiz Oliveira de Campos (Rio Oeste)
Reginaldo da Silva (Santa Cruz)
Gilson Fuly de Matos (Santa Cruz)
José Salustiano da Fonseca (Rio Sul)
Nilson Silva de Castro (Recreio)

Cipeiros da Almirante Barroso
Antenor Silva Carvalhaes Gifug RJ
Antônio Carlos Duque Soares Gisut RJ
Carlos Alberto de Azevedo Rerop RJ
Carlos Arthur Newlands Junior Rerhu RJ
Fidel Roberto Gutierrez Ysack Gipes RJ
Robson Cucco Gomes Gicop RJ
Sérgio da Silva Guimarães Rédea RJ
Telma Gillet Santos Gimat RJ
Julio Cesar Correa Franco (ex) Gidur RJ

Ex-diretores do Sindicato
Boné Rerhu
Ricardo Maggi Reret Conde de Bonfim
Fernando Du Pim Gicot
Henrique Ag. Cocota
Angela Ireno Ag. Deodoro
Drumond Ag. Freire Alemão

Estratégia garante conquistas aos empregados da Caixa; e vamos lutar por muito mais

Na mesa específica
Novo PCS (enquadramento em uma única carreira, com ganhos salariais)
Isonomia (avanços importantes na equiparação entre novos e antigos funcionários, como no Saúde Caixa, em que os novos pagavam 50% do uso, Apip, parcelamento de férias)
Promoção por merecimento (retorno do pagamento e deltas após 16 anos)
Fim das demissões e reintegração dos demitidos pela RH008
Realização de concursos públicos (aumento da dotação com novas contratações)
Redução e fim das terceirizações, possibilitando novas admissões
Novo Plano da Funcef (os novos concursados não eram enquadrados)

Na mesa geral
Aumento real de salários a partir de 2003
PLR da categoria cada vez maior (fim da desigualdade do PRX)
Vale refeição da categoria
Cesta alimentação da categoria
13ª cesta alimentação

As mentiras da outra chapa
Faça o que eu digo e não o que eu faço


Apesar de sempre bradar contra a participação dos trabalhadores na gestão dos fundos de pensão, o candidato a presidente da outra chapa, Otacílio Ramalho, também é conselheiro – remunerado – da Prevhab, o plano de previdência dos funcionários do antigo BNH, incorporado pela Caixa. Segundo denúncias de diretores da Asas/BNH, seu comportamento no fundo é desastroso para os associados. Faltam transparência, prestação de contas, eleições democráticas e os espaços de participação dos associados foram reduzidos, entre outros prejuízos aprovados pelo diretor, que ainda tem a cara de pau de criticar a gestão da Funcef. Otacílio não atende às solicitações dos participantes assistidos, tais como informações sobre reservas matemáticas e remuneração da diretoria e dos conselheiros, solicitados diversas vezes. O termo aditivo da Prevhab quebrou a paridade antes do plano da Funcef, tendo seu inteiro apoio.
Aliás, faz criticas à Funcef, que tem transparência, mas participa da maquiagem da Prevhab, que mascara o exercício, transferindo a verba do fundo previdencial (que deveria ser usada para aumento de benefícios), sendo, de novo, transferida para um fundo de superávit técnico destinado a ocultar o prejuízo da Prevhab. Quando da convocação de reuniões em grupo de 45 pessoas, deixa de convocar assembléia geral. Quanta diferença para o Sindicato, que presta contas regularmente e não remunera nenhum diretor.

Irresponsáveis

Para atingir seus objetivos político-partidário, a outra chapa prejudica a categoria. Um dos principais exemplos desta irresponsabilidade ocorreu em 2004, quando os bancários construíram uma das mais longas greves. Depois de muita luta, arrancamos uma série de benefícios, que o PSTU, com seu radicalismo, achou pouco e foi ao Tribunal Superior do Trabalho, novamente junto com a Contec, para ajuizar um dissídio coletivo. Todo mundo sabe que nesses dissídios os trabalhadores sempre perdem. . O julgamento do tribunal reduziu as conquistas que já estavam asseguradas via negociação e ainda tivemos o desconto dos dias de greve. A Caixa aproveitou a decisão do TST para continuar impondo o desconto/compensação nos movimentos grevistas seguintes.




quarta-feira, 25 de março de 2009

Caixa - CHAPA 1 garante avanços para os empregados da Caixa

Almir Aguiar, candidato a presidente pela Chapa 1, sempre presente na luta, para garantir benefícios e conquistas para os empregados da Caixa. Mas ainda há um longo caminho a percorrer

Os integrantes da CHAPA 1, por meio do Sindicato dos Bancários, conquistaram nos últimos anos avanços importantes para os empregados da Caixa Econômica Federal. Desde 2003, a categoria decidiu lutar unida na campanha salarial, levando as reivindicações gerais dos bancários para a mesa de negociação da Fenaban.

Com os funcionários dos bancos públicos e privados juntos, o poder de pressão dos trabalhadores aumentou e, pela primeira vez, a Caixa passou a cumprir a Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, pagando os mesmos reajustes e benefícios da categoria.

Não era assim até o início da década, quando a Caixa se recusava a cumprir o acordo nacional. Essa negativa da empresa tem um motivo: o impacto do mesmo acordo na folha de pagamento da Caixa é praticamente o dobro do que registra o Bradesco ou Itaú, por exemplo, concorrentes de mercado. Só conseguimos impor essa derrota para a Caixa por causa da unidade entre todos. Separados dos demais bancários, os empregados da Caixa ficaram praticamente sem um centavo de reajuste na segunda metade inteira dos anos 90.

Mas, e as reivindicações específicas dos funcionários da Caixa? A executiva nacional dos bancários, que reúne integrantes da CHAPA 1, também pensou nisso. A estratégia imposta pela categoria prevê que, em paralelo às negociações com a Fenaban, os bancários discutem direto com cada banco as demandas específicas.

Assim, os ganhos dos empregados da Caixa se multiplicaram, provando que esta estratégia está correta (confira no quadro abaixo as principais conquistas dos últimos anos).
Apesar dos avanços, há ainda um longo caminho a percorrer. As reivindicações dos bancários da Caixa ainda são muitas (veja algumas abaixo) e a CHAPA 1 se compromete a continuar a luta para que novas conquistas sejam garantidas para os trabalhadores que, com sua dedicação, ajudam a fortalecer a Caixa cada vez mais.

PRINCIPAIS CONQUISTAS DOS EMPREGADOS DA CAIXA

Na mesa geral
Aumento real de salários a partir de 2003
PLR da categoria cada vez maior (fim da desigualdade do PRX)
Vale refeição da categoria
Cesta alimentação da categoria
13ª cesta alimentação

Na mesa específica
Novo PCS - (enquadramento em uma única carreira, com ganhos salariais)
Isonomia (avanços importantes na equiparação entre novos e antigos funcionários, como no Saúde Caixa, Apip, parcelamento de férias)
Promoção por merecimento (retorno do pagamento após 16 anos)
Fim das demissões e reintegração dos demitidos pela RH008
Realização de concursos públicos (aumento da dotação com novas contratações)
Redução e fim das terceirizações
Novo Plano da Funcef

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS EMPREGADOS DA CAIXA
Normatização da isonomia parcial dos TBs (acordo coletivo)
Isonomia total na licença prêmio
Enquadramento dos auxiliares de serviços gerais
PCS da carreira profissional com a solução dos atuais problemas
Novo Plano de Cargos e Comissões
Jornada de 6 horas para as funções de confiança, sem redução salarial
Ponto eletrônico para todos, sem exceção
Melhores condições de trabalho, saúde e segurança
Combate sistemático a metas abusivas e a prática do assédio moral
Cumprimento do papel da Caixa de banco público

Banco do Brasil - Unidade dos bancários garante avanços no Banco do Brasil


A divisão da categoria só interessa aos bancos e ao pessoal da outra chapa

A unidade dos bancários, construída ao longo dos últimos 30 anos com muita luta, tem rendido frutos e ampliado as conquistas da categoria. Os bancos sempre relutaram a aceitar uma convenção coletiva nacional justamente porque, juntos, os bancários ganharam mais força e aumentaram o poder de pressão.

Parece brincadeira, mas a outra chapa quer jogar essa história no lixo, ao propor a divisão dos bancários, separando os funcionários dos bancos públicos dos privados, os comissionados dos não comissionados, e o isolamento do Sindicato do Rio de Janeiro das demais entidades representativas do Brasil.

Os funcionários mais antigos do Banco do Brasil se lembram muito bem como foram as campanhas salariais da década de 90, quando o BB não cumpria a convenção coletiva e os bancários dos bancos públicos ficaram com os salários congelados por oito anos. Além disso, o Banco do Brasil eliminou uma série de direitos dos funcionários, criando duas classes de bancários: os pré e os pós 98.

Em 2003, os bancários mudaram a estratégia e, com muita pressão, exigiram que os bancos públicos passassem a cumprir a convenção coletiva. Assim, as reivindicações que interessam a toda categoria passaram a ser negociada na mesa geral da Fenaban. As demandas específicas dos empregados continuaram a ser negociadas com cada banco.

Com isso, as conquistas dos bancários aumentaram consideravelmente de 2003 para cá. Além de garantirmos os mesmos reajustes e benefícios dos colegas dos bancos privados, os bancários do BB conquistaram uma série de avanços. Por exemplo, tínhamos a pior PLR do sistema financeiro e, agora, ela é a melhor e serve de parâmetro para os demais bancários. Ou seja, o cumprimento da convenção coletiva não impede que outros benefícios sejam negociados diretamente com o banco (veja no verso do jornal as principais conquistas da mesa geral e da específica).

Por isso, tome cuidado com as mentiras que a outra chapa conta sobre as negociações. Aliás, as conquistas que obtivemos desde o início da unidade dos bancários, e são muitas, foram sistematicamente rejeitadas pelos representantes da outra chapa, que apostam no quanto pior melhor. Divisão só interessa aos bancos, pois enfraquece a categoria e fortalece os patrões.

Confira as principais conquistas no BB nos últimos anos


O que já conquistamos na mesa geral

• Cumprimento da convenção coletiva
• Aumento real de salários nos últimos quatro anos
• Cesta alimentação igual a da categoria
• 13ª cesta alimentação
• Vale refeição igual ao da categoria

O que já conquistamos na mesa específica

A melhor PLR da categoria
• Módulo Básico para todos sem vinculação às metas, greves, doença
• Avanço na linearidade
• Proporcionalidade no Módulo Bônus

Novos Funcionários
• Aumento do número de vagas
• 5 dias de abono
• Avaliação com conhecimento do funcionário no estágio probatório, com acompanhamento do Sindicato
• Possibilidade de empréstimo sem juros nas férias

Previ
• Redução da Parcela Previ
• Volta de eleição dos diretores
• Suspensão das contribuições do Plano 1
• Melhorias nos benefícios dos aposentados
• Criação dos conselhos consultivos
• Empréstimo imobiliário para todos

Cassi
• Aporte de R$ 300 milhões
• Plano Odontológico pago pelo BB

GDP
• Fim da demissão por ato de gestão
• Horizontalidade na avaliação
• Fim da descriminação dos comissionados por nível de agência

Outras conquistas
• Instalação das Comissões de Conciliação Prévia
• Volta dos delegados sindicais
• Aumento do número de bolsas de estudo (graduação, pós e mestrado)
• Verba para requalificação
• Implantação do Ponto Eletrônico


PRECISAMOS AVANÇAR MAIS

Confira nossas principais reivindicações e bandeiras de luta para o próximo período

Previ
• Barrar a transferência dos recursos da Previ para o BB
• Fim do voto de minerva
• Aumento de benefícios
• Redução da Parcela Previ no plano 2
• Revisão do plano 2 para concessão de complemento ao homoafetivo

Cassi
• Implantação imediata do plano odontológico
• Melhoria no atendimento
• Acesso do sindicato às estatísticas de doenças ocupacionais e gestão de saúde dos funcionários
• Retorno da estrutura das equipes do Estratégia de Saúde da Família

PLR
• Aumentar a linearidade e o percentual distribuído
• Aumentar o Módulo Básico
• Incorporar o Módulo Bônus sem vinculação às metas

Novos Funcionários
• Garantir a isonomia plena
• Aumentar o número de vagas e convocação dos concursados
• Fim da terceirização
• Elevação do piso

Condições de trabalho
• Fim das metas abusivas
• Não à implantação do projeto USO
• Combate ao assédio moral e punição para os assediadores
• Aumento do número de caixas efetivos

Qualificação Profissional
• Horário de estudo dentro do expediente e fora da dependência (Gepes) para as provas de qualificação
• Cursos para a certificação pagos pelo banco e dentro do horário de expediente

Remuneração e direitos
• Unificação das remunerações da gerencia média (básico e avançado)
• Fim da lateralidade, volta do pagamento das substituições
• PCCS que valorize o salário fixo
• Piso de ingresso igual ao salário mínimo do Dieese




sábado, 21 de março de 2009

EXPERIÊNCIA E RENOVAÇÃO

Entrevista com Jorge Couto


O bancário Jorge Couto tem história. Ele começou a trabalhar no Banco Mercantil de São Paulo em 1956 e, de lá para cá, viveu com grande intensidade todas as fases que a categoria passou. Filiado ao Sindicato desde 57, está deixando a diretoria agora, depois de vinte anos de dedicação. Não é exagero afirmar que Couto é um patrimônio da categoria bancária. Ele esteve na linha de frente das principais lutas e, conseqüentemente, das principais conquistas dos bancários nas últimas décadas. Apesar de toda experiência acumulada, Couto se recusa a ser chamado de senhor. A seguir, os principais trechos de uma entrevista dada por Couto para a Chapa 1, que presta aqui uma homenagem a esse importante sindicalista, que serve de exemplo para todas as gerações que vieram depois.

Você começou a trabalhar no banco em 1956. Como era ser bancário naquele tempo?

O mais importante é que não tinham demissões. Era muito raro o banco mandar o bancário embora. Tínhamos também o IAPB (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários), que cuidava da nossa saúde melhor que qualquer plano particular. Por outro lado não tínhamos uma organização nacional da categoria. As negociações com os bancos eram re
gionalizadas, por isso tínhamos salários e benefícios diferentes em cada lugar do país.

E como era o Sindica
to nos anos 50?

Eu sempre participei do Sindicato, me filiei logo que entrei no banco. Em 1961, com a renuncia do Jânio Quadros e a ascensão do João Goulart, o movimento sindical ganhou forças e começou a se agitar. Em 61 participei da minha primeira greve, que durou nove dias e nos trouxe uma série de conquistas. Por exemplo, os bancários deixaram de trabalhar aos sábados.

Aí veio a ditadura em 1964. Como foi?

Foi complicado, tínhamos uma diretoria combativa e logo os militares decretaram a intervenção em nosso sindicato. Os interventores tentaram conduzir normalmente as campanhas salariais, mas não conseguiam nem dirigir uma assembléia. Em 66, a Delegacia Regional
do Trabalho determinou que a eleição do nosso Sindicato só podia ter uma chapa. Juntamos todas as correntes políticas numa única chapa e elegemos a nova direção. Mas em 68, a ditadura militar endureceu o regime, com a edição do Ato Institucional 5. Sete diretores foram cassados. Em 1972 veio a segunda intervenção, que durou até 79. Era um clima muito difícil, telefonávamos um para o outro para ver se o dirigente chegou bem em casa. Os sindicalistas eram presos, eu mesmo cheguei a ser detido. Nunca fui torturado fisicamente, mas recebia ameaças constantemente. Nunca comentei isso com ninguém, é a primeira vez que falo no assunto.

E em 1979 os bancários conseguiram retomar o Sindicato?

Foi preciso três eleições para conseguirmos tomar posse. As duas primeiras foram anuladas. Ganhamos no voto com o apoio da ampla maioria dos bancários. Aí conseguimos ampliar nossa luta, não só pelas questões da categoria, mas também pela redemocratização do Brasil. Era um momento de agitação política muito grande. Os bancários, junto com os metalúrgicos, foram fundamentais para a redemocratização do paí
s. E justo quando a ditadura acaba, em 1985, a diretoria que o senhor compunha perdeu as eleições para o pessoal que hoje está na outra chapa. O que aconteceu? A derrota foi uma surpresa muito grande, mas perdemos por nossa causa mesmo, por divergências internas. Mas, em 1991 conseguimos voltar para o Sindicato, vencendo a diretoria de então nas eleições.

Como vocês encontraram o Sindicato depois da gestão do pessoal que hoje integra a outra chapa
?

Naquela época, eles se organizavam numa corrente política chamada Convergência Socialista, que hoje se transformou no PSTU e no Comlutas. Eles arrasaram o Sindicato quando passaram por aqui. Tanto é que em 1991, nossa entidade não tinha condição financeira nem para realizar um segundo turno nas eleições. Nossas finanças estavam combalidas e a administração estava em estado precário. Tivemos um trabalho muito grande. Haviam 78 títulos protestados e nenhum dinheiro em caixa. Além disso, o pessoal que hoje está na outra chapa colocou 238 pessoas indicadas para trabalhar no Sindicato com estabilidade. A primeira gestão que fizemos depois deles foi para colocar a casa em ordem e reorganizar o Sindicato. Foi uma tarefa bastante difícil, mas fomos
acertando o Sindicato na medida do possível.

Depois de 52 anos de banco, praticamente o mesmo tempo na militância e 20 anos de diretoria, você está deixando o Sindicato. Qual é o sentimento?

Acho que o melhor sentimento para expressar o que sinto é o agradecimento. Sou grato à categoria que sempre me apoiou, em várias gerações. Também estou triste porque não consegui resolver todas as necessidades dos trabalhadores. Mas tenho certeza que, se não fiz o que queria, fiz o que podia. Agora fica para as próximas gerações, tenho certeza que o pessoal da CHAPA 1 vai dar continuidade à luta dos bancários com bastante dignidade e compromisso.


Entrevisa com Almir Aguiar

Quando o bancário Almir Aguiar nasceu, Jorge Couto já tinha anos de trabalho no banco. A convivência de gerações foi salutar para o Sindicato, que teve os dois como diretores nos últimos anos. Cumprindo o ciclo da vida, Couto deixa o Sindicato e Almir Aguiar se candidata pela primeira vez à presidência da entidade. Confira na entrevista o que pensa o candidato que encabeça a

CHAPA 1
.
Quais os principais desafios da próxima diretoria do Sindicato?

O principal é a manutenção dos empregos. Estamos passando por um processo de fus
ão e aquisição muito grande entre os bancos e a defesa dos empregos acaba sendo a prioridade. Mas temos várias demandas, como a agravamento dos problemas de saúde dos bancários. As pessoas ainda não se deram conta da gravidade do problema que vem afetando a saúde dos bancários, principalmente na questão psicológica. Além disso, tem a luta de sempre, por salários mais dignos. Precisamos também defender as nossas conquistas para que não haja retrocesso e avançar nas propostas que ainda não conseguimos arrancar dos bancos.

Mudou muito o perfil da categoria nos últimos anos?

Sim, porque os bancos mudaram. Hoje são holdings, que controlam diversas atividades. As agências viraram pontos de venda de produtos e serviços. Isso trouxe muitas
mudanças na atividade e na forma de trabalhar. Antes tínhamos volume de atendimento, muitos caixas. Hoje temos metas de vendas e muitos gerentes. Isso muda muito o perfil da categoria.

Quando você entrou no banco, em 1986, era muito diferente esta questão das metas?

Era muito mais tranqüilo, não tinha essa exigência que tem hoje. A categoria está adoecendo por causa das metas e muitas demissões ocorrem em função delas. Estamos acompanhando de perto essa questão e constantemente fazemos campanhas contra o assédio moral. O fim das metas abusivas tem integrado todas as discussões que fazemos com os bancos.

E a questão da segurança, também é um problema grave hoje?

Sim, os bancos têm investido muito mais na automação que na segurança bancária. Estamos cobrando os bancos com veemência para que implantem portas giratórias em todas as agências, aumentem o efetivo de seguranças e cumpram as leis que garantem os equipamentos que os locais de trabalho precisam para proteger a vida dos clientes e bancários. A realidade aqui do Rio é mais violenta, por isso precisamos de planos específicos para cá. Os assaltos têm aumentado e a própria Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) tem proposta para garantir mais segurança.

Você falou na Contraf. Qual a importância da organização nacional da categoria e a unidade entre os sindicatos?

É de suma importância a unidade e nesse sentido a filiação à Contraf e à CUT é fundamental para que os sindicatos trabalhem em sintonia n
acionalmente. Se hoje conseguimos negociar uma Convenção Coletiva Nacional com a Fenaban é por causa dessa organização, que nos trouxe muitos avanços. Além disso, com a Central, os trabalhadores podem se organizar enquanto classe e se fortalecer para garantir reivindicações comuns. Também temos a filosofia do sindicato cidadão, que atua voltado para as questões sociais. Assim, extrapolamos as fronteiras da luta de uma categoria para construirmos uma luta muito maior. Foi isso que fizemos ao longo dos últimos mandatos e, com a CHAPA 1 eleita, não será diferente. Vamos dar continuidade em todos os pontos importantes que estão dando certo e lutar para avançar sempre e conquistar mais benefícios para os bancários.

Entrevista Vinícius Assumpção

Depois de seis anos sob o comando do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, o presidente Vinícius Assumpção deixa o cargo, mas não sai da militância. Ele é candidato para a direção executiva da entidade pela CHAPA 1. Nesta entrevista, Vinícius faz um balanço da sua gestão e fala sobre a importância da renovação.

Que balanço você faz dos seis anos que esteve na presidência do Sindicato?

O balanço é positivo, fizemos as melhores campanhas salariais dos últimos tempos. A mobilização dos bancários cresceu aqui na região e, com mais pressão, conseguimos arrancar dos bancos sucessivos aumentos reais de salários em todos os anos desde 2003, além de melhorar a nossa PLR e garantir a incorporação da 13ª cesta alimentação como benefício permanente da categoria. Combatemos com seriedade as terceirizações e somos o Sindicato que mais reintegra os bancários ao emprego no Brasil. Implementamos novas medidas administrativas melhorando a gestão do Sindicato. Investimos também em nosso patrimônio, com a reestruturação da sede social e melhorias na sede campestre, além da renovação da frota de veículos. Saio da presidência com a sensação do dever cumprido.

Você tem a aprovação da categoria, que te reelegeu, e em várias pesquisas é avaliado positivamente pelos bancários. Por que está deixando a presidência do Sindicato?

Acredito na renovação e acho que seis anos foram suficientes para implantar as propostas que sempre defendi para os bancários. Agora chegou a vez de passar o bastão e faço isso com prazer, porque sei da integridade e do compromisso que o companheiro Almir Aguiar tem com os bancários. Por isso continuo na CHAPA 1 e, com todo o trabalho que tenho para apresentar, sinto-me à vontade para pedir o voto dos bancários.

Durante a sua gestão, os bancários consolidaram a organização nacional da categoria, principalmente no que diz respeito aos bancos públicos, que passaram a cumprir a Convenção Coletiva. Qual a importância dessa unidade entre os bancários do país inteiro?

É muito grande. Tanto é que os banqueiros sempre atuaram de forma coordenada e conseguiram se transformar no setor mais lucrativo do Brasil. Por isso temos de lutar unidos para conseguirmos fazer o enfrentamento com os patrões e garantir os avanços em nossas conquistas. Com a estratégia da negociação geral com a Fenaban complementada por discussões específicas com cada banco, aumentamos o nosso poder de pressão e conseguimos ganhar muito mais. Para quem não sabe, entre os banqueiros não tem divisão não. Antes eles tinham a Fenaban e agora eles têm a Consif, que é o grande sindicato deles.


A CHAPA 1 já conquistou muito para os bancários. E vai conquistar muito mais

Emprego
Diante das fusões e aquisições que estão agitando o sistema financeiro nacional, a defesa do emprego dos bancários é prioridade. Para proteger o trabalhador, a CHAPA 1 vai intensificar as fiscalizações para garantir o cumprimento da jornada de 6h, negociar com os bancos em processo de fusão e aquisição o compromisso formal pela garantia de emprego, continuar o combate à precarização, além de continuar a pressão sobre o Congresso Nacional pela ratificação da Convenção 158 da OIT, que impede as demissões imotivadas. Novas admissões são necessárias.

Saúde e prevenção
As doenças ocupacionais têm aumentado de forma assustadora entre os bancários. As lesões por esforço repetitivo (LER/Dort) é uma das causas do adoecimento. As pressões pelo cumprimento das metas também têm prejudicado a saúde, principalmente com doenças ligadas à questão emocional. A CHAPA 1 vai continuar pressionando os bancos para garantir políticas de prevenção às doenças ocupacionais, criar um banco de dados com as principais causas do adoecimento e referenciar as perícias médicas do INSS com os problemas mais comuns na categoria.

Salários maiores
A luta para melhorar os salários dos bancários vai continuar no mesmo ritmo dos últimos anos, período em que a categoria conquistou sucessivos aumentos reais. A CHAPA 1 não vai deixar os bancos usarem a desculpa da crise financeira para encerrar o ciclo de reajustes acima da inflação. Também lutaremos por novos planos de cargos e salários em todos os bancos e pela valorização dos pisos iniciais da categoria, além do estabelecimento de um piso para os comissionados.


PLR mais justa

Os integrantes da CHAPA 1, por meio do Sindicato, já conseguiram valorizar a participação nos lucros nos últimos anos. Mas deve melhorar diante dos altos lucros. Vamos intensificar as negociações para ampliar a PLR, garantindo a distribuição de mais 5% do lucro líquido de forma linear, além do que já está assegurado na Convenção Coletiva.


Assédio Moral

Ampliar a luta contra o assédio moral e pela aprovação de uma legislação nacional específica que coíba o problema que hoje é muito comum nos bancos por causa das metas inatingíveis. A CHAPA 1 também vai aumentar a fiscalização nos locais de trabalho e continuar a luta pelo fim das metas excessivas.


Trabalho decente

Lutar por melhores condições de trabalho é um compromisso permanente da CHAPA 1. Principalmente no que diz respeito às terceirizações e os diversos projetos de lei de deputados comprometidos com os bancos que regulamentam a figura do correspondente bancário de forma equivocada.

Segurança

Continuar a luta pela implantação de portas giratórias e sistema de segurança em todas as agências. Acabar em definitivo com o transporte irregular de valores e pelo aumento do número de vigilantes nas agências. Em paralelo, a CHAPA 1 vai pressionar o município para criar uma comissão de segurança bancária com a participação de todos os órgãos públicos envolvidos, nos mesmos moldes da que existe em âmbito federal.

Mulheres

Ampliar a luta pela igualdade de oportunidades, garantindo a ascensão na carreira com os mesmos salários pagos aos homens; combater o assédio sexual.


Sindicatomóvel

A CHAPA 1 cumpriu o compromisso assumido na campanha passada e o Sindicatomóvel já é uma realidade. Agora, vamos ampliar sua presença nas diversas regiões da cidade, facilitando o acesso dos bancários aos serviços do Sindicato. As datas e os locais serão divulgados pelo Jornal Bancário para o trabalhador se programar.

Cinema dos bancários

Vamos retomar o Cinesind, agora com mais conforto após a reforma do salão social do Sindicato. O espaço exibirá gratuitamente filmes nacionais e estrangeiros, assim como a produção independente dos bancários (curta e longa).


Cultura e lazer
Vamos utilizar os espaços do Sindicato – sedes social e campestre – para oferecer mais cultura e lazer aos associados. A CHAPA 1 vai fazer convênios para promover oficinas de dança de salão, teatro, culinária, teclado, pintura, danças afro e do ventre e ioga, entre outras modalidades. Os professores, de preferência, serão os próprios bancários. O projeto abrirá também espaço para várias formas de expressão artística da categoria, como literatura, poesia, teatro, música, artes plásticas e fotografia, promovendo exposições, saraus e concursos, assim como a publicação de livros com os materiais selecionados. Convênios A CHAPA 1 vai ampliar a vasta rede de convênios para garantir isenções e descontos em eventos culturais, cursos, faculdades, serviços e oficinas.

Sede campestre

A reforma da sede campestre é mais um compromisso da CHAPA 1 assumido nas últimas eleições que foi cumprido. O objetivo agora é continuar as obras para melhorar o espaço e realizar novas atividades de recreação para os bancários sindicalizados. Conforme prometido na eleição passada, a CHAPA 1 já adaptou os espaços e implantou as escolinhas de futebol e de vôlei de areia, além de melhorar toda a infra-estrutura da sede.

Organização no local de trabalho

Os bancários, com muita pressão, já conquistaram a criação dos delegados sindicais que trabalham dentro de alguns bancos. Nossa luta agora é para implementar esta importante figura no maior número possível de unidades e, assim, aproximar ainda mais o Sindicato do dia-a-dia dos bancários.

Comunicação
Aproveitar as novas possibilidades multimidias para intensificar a comunicação sindicato-bancários-sindicato de modo que tenhamos agilidade no recebimento de demandas e denúncias e o pronto retorno.
Também é fundamental no mundo de hoje o envio de informação em tempo real e com baixo custo


CHAPA 1 é de luta

Uma das principais bandeiras da CHAPA 1 é a defesa do emprego, ameaçado com as fusões e aquisições que tem reconfigurado o sistema bancário no Brasil

Em tempos de fusão e aquisição entre os bancos, a questão do emprego é uma grande prioridade para os bancários. O Sindicato do Rio de Janeiro tem atuado para conquistar garantias formais para os trabalhadores em diversas frentes de ação: da negociação banco a banco até a pressão para que o Congresso Nacional aprove uma legislação que proteja os empregos no sistema financeiro. Luta que tem ganhado força graças à unidade da categoria em todo o Brasil.
Uma das muitas formas de proteger o emprego é com a redução dos juros. Com mais crédito e menores taxas, as empresas teriam mais dinheiro para investir, o trabalhador teria mais emprego e a roda da economia giraria com mais força, fazendo com que o país cresça e se desenvolva com melhor distribuição de renda.
Por isso que os bancários da CHAPA 1 protestaram no último dia 11 em frente ao prédio do Banco Central no Rio de Janeiro. O objetivo era pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) a baixar a taxa básica de juros da economia, a Selic. O ato, promovido pela CUT em todas as capitais, e a pressão popular deram resultado e no mesmo dia a Selic sofreu um corte de 1,5%, que reduziu a taxa para 11,25% ao ano.
A queda nos juros e o aumento no crédito são bandeiras que a CHAPA 1 empunha há muito tempo. Nas últimas campanhas salariais, o Sindicato cobrou com veemência dos bancos a diminuição dos spreads e a ampliação do crédito.
A luta dos bancários tem sido árdua, até porque convencer os bancos a diminuir sua margem de lucro em proveito do país não é tarefa fácil. Mas, com unidade entre os sindicatos do país inteiro, os bancários vão vencer mais esta batalha, que não favorece somente a categoria. É excelente para o Brasil inteiro.

domingo, 15 de março de 2009

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - “Se muito vale o já feito, Mais vale o que será”

Muitas foram nossas conquistas no último período, mas ainda há muito que avançar. Lutar para que a Caixa Federal seja efetivamente cada vez mais pública e não apenas estatal, cumprindo uma função social que diferencie sua atuação dos demais bancos contribuindo para o desenvolvimento social do país, e ao mesmo propiciar condições adequadas de trabalho, com uma remuneração compatível com esse comprometimento aos seus funcionários é o desafio dos integrantes da CHAPA 1 – A Chapa dos Bancários. A concorrência entre os bancos no Brasil é cada vez mais acirrada por conta das fusões e para continuarmos avançando em nossas conquistas é fundamental reforçar ainda mais nossa UNIDADE com o conjunto da categoria. Divisionismo e isolamento só interessam aos patrões. Venha com a Chapa 1 nesta luta.


Almir Aguiar é o candidato da Chapa 1 - A Chapa dos Bancários
44 anos, estudante de Direito, pai de dois filhos, funcionário do Bradesco – Pólo Rio desde 1986, é portador de LER/Dort, foi membro da CIPA em 1992, eleito para direção do Sindicato em 1994
No segundo ano de mandato assumiu a Secretaria de Saúde. Na gestão de 2003 foi Tesoureiro onde iniciou o saneamento da Entidade. Em 2000 participou na Alemanha do Seminário Internacional de Saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, sendo um dos palestrantes. Foi membro da Comissão Municipal do Trabalho do Município do Rio de Janeiro e do Conselho Estadual de Saúde do Trabalhador. Homenageado pela Alerj com o Diploma Zumbi dos Palmares pela luta contra o racismo. Luta permanente contra a postura do INSS, pelo reconhecimento das LER/Dort como doença profissional e pela humanização da perícia médica. Participou de centenas de reintegrações e realizou convênio com o SUS implementado política de prevenção a AIDS na categoria bancária.


Vinícius Assumpção, atual presidente

“Renovar é importante. Ajuda a formar novos quadros e reforça a democracia na Entidade. Dois mandatos na presidência foram suficientes para realizar o que me propus a fazer e tenho certeza que o Almir irá continuar a luta com muita combatividade. Continuarei na linha de frente de nossas lutas, na Diretoria Executiva, o núcleo dirigente do Sindicato. A Chapa 1 é minha, é nossa, é de todos nós, bancários do Rio de Janeiro. Vote Chapa 1.



Democracia de verdade é com a CHAPA 1


Não é por acaso que a categoria bancária é uma das mais fortes e organizadas do país e a única que tem uma convenção coletiva nacional que garante os mesmos direitos para todos os funcionários dos bancos, do Oiapoque ao Chuí. Essas conquistas são fruto de muita luta e, principalmente, união entre os bancários do Brasil inteiro.
Mas a outra chapa quer jogar fora os últimos 25 anos de batalha e dividir a categoria, isolando os bancários do Rio de Janeiro dos demais sindicatos do Brasil. Uma de suas intenções é a desfiliação do Sindicato à CUT e filiá-lo a Conlutas, sendo que a grande maioria de entidades é filiada à CUT. Foi justamente isso que aconteceu nos dois únicos sindicatos que estão sob o comando do Conlutas/PSTU. Nas últimas campanhas salariais, os bancários de Bauru e de Natal ficaram de fora da mesa de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos. Mas ao final assinaram o mesmo Acordo Coletivo construído pela nossa luta. Isso é muito cômodo. Esse isolamento é por escolha própria. Eles foram convidados para integrar o Comando Nacional dos Bancários, mas recusaram. E para nós da CHAPA 1 quanto maior a UNIDADE entre os trabalhadores, maior a possibilidade de ganhos. Divisão e isolamento interessam apenas aos banqueiros.
Democrática é a CHAPA 1, que convocou todos os bancários para Convenção, onde participaram todas as forças políticas e demais centrais sindicais – CUT, CTB e Intersindical. Esta última, aliás, foi aliada do Conlutas/PSTU na última campanha do Sindicato, mas reviu sua posição e se uniu com a CHAPA 1 este ano.

A verdade sobre a “mesa única” A quem interessa nossa divisão?

Com o objetivo de confundir e dividir a categoria entre bancos públicos e privados, a outra chapa tem espalhado mentiras sobre a mesa geral de negociações com os bancos. Apresentam propostas que já existem na prática.
A verdade é que não existe “mesa única”, como a outra chapa quer que os bancários acreditem. Existe, sim, uma mesa geral de negociações entre todos os bancos e bancários, e mesas específicas para as reivindicações de cada banco. Aliás, não é só no BB e Caixa que existem especificidades e necessidade de negociações. Isso ocorre com todos os bancários, inclusive das instituições privadas.
A estratégia de luta unificada de toda categoria provou ser a mais benéfica para os bancários. Com ela passamos a ter ganhos reais de salário, aumentamos nossa participação nos lucros das empresas e avançamos em nossas conquistas. Enquanto a campanha salarial era separada por segmentos – público e privado, a realidade era bem diferente. A começar pela mobilização dos bancários e o tamanho das greves. Aliás, quem luta para nos dividir e não aceitar nossa Unidade na Mesa Geral, são os banqueiros.


Entenda como são as negociações coletivas

Por conta da lei, os bancários têm como data-base o mês de setembro. Foi com muita luta e unidade que os bancários conseguiram uma Convenção Coletiva Nacional, em 1992. Até então os Acordos eram regionais/estaduais e os bancários sequer tinham um mesmo piso salarial país à fora. Mas ela só era cumprida pelos bancos privados.
Nos bancos públicos eram assinados separadamente Acordos Coletivos para BB, CAIXA, BNB e BASA. Por conta disso durante os oito anos do governo Fernando Henrique foi praticada pelo governo outra política salarial – pagamento de abonos salariais e reajustes diferenciados para comissionados.
Só em 2003, os bancários, unidos, conseguiram que BB e Caixa passassem a cumprir a Convenção Coletiva. Com a luta unificada, os reajustes foram maiores, acima da inflação, já que o poder de mobilização da categoria aumentou significativamente.
Após cinco anos de sucessivas conquistas, a unidade da categoria já provou que todos saem ganhando com isso. Articulado com esse processo, acontece a todo tempo a negociação com os bancos para melhorar ou contemplar especificidades de cada empresa.
Todo esse processo é construído e referendado nas assembléias convocadas pelos sindicatos, seja para definir as reivindicações, eleger delegados para os fóruns, deflagrar greve ou não, e, ao final, para decidir sobre a assinatura da convenção coletiva. Isso quer dizer que é o bancário que decide, do começo ao fim, toda a campanha salarial.

O que os bancários já conquistaram com a unidade de ação

  • Aumentos reais de salários a partir de 2003
  • PLR da categoria – fim do PRX (muito para o alto escalão,pouco para a maioria)
  • Tíquete-refeição da categoria – antes era R$ 50,00 por mês
  • Cesta-alimentação da categoria – antes não havia o benefício
  • Novo PCS – enquadramento em uma única carreira, com ganhos salariais
  • Isonomia – avanços importantes na equiparação entre novos e antigos funcionários – Saúde Caixa, Apip´s, parcelamento de férias
  • Promoção por merecimento – retorno do pagamento
  • Fim das demissões – reintegração dos demitidos (RH008)
  • Realização de concursos públicos: aumento da dotação com novas contratações. Fim/redução das terceirizações.
O que falta conquistar, entre outros, na CAIXA

  • Normatização da isonomia parcial dos TB’s (só Acordo Coletivo)
  • Isonomia total – licença prêmio
  • Enquadramento dos Auxiliares de Serviços Gerais
  • PCS da carreira profissional: resolução dos problemas
  • PCC - Implantação de um novo plano de comissões
  • Jornada de 6h para as funções de confiança, sem redução salarial
  • Ponto eletrônico para todos, sem exceção
  • Melhores condições de trabalho, saúde e segurança
  • Combate sistemático a metas abusivas e a prática do assédio moral
  • Definição do papel e atuação de banco público para a CAIXA





BANCO DO BRASIL - “Se muito vale o já feito, Mais vale o que será”

Muitas foram nossas conquistas no último período, mas ainda há muito que avançar. Lutar para que o Banco do Brasil seja efetivamente público e não apenas estatal, cumprindo uma função social que diferencie sua atuação dos demais bancos privados, contribuindo para o desenvolvimento social do país, e ao mesmo propiciar condições adequadas de trabalho, com uma remuneração compatível com esse comprometimento aos seus funcionários é o desafio dos integrantes da CHAPA 1 – A Chapa dos Bancários. A concorrência entre os bancos no Brasil é cada vez mais acirrada por conta das fusões e para continuarmos avançando em nossas conquistas é fundamental reforçar cada vez mais nossa UNIDADE com o conjunto da categoria. Divisionismo e isolamento só interessam aos patrões. Venha com a Chapa 1 nesta luta.

DIRETORES DO BANCO DO BRASIL

  • Alex de Sousa........................................RODRIGUES ALVES
  • Alexandre Ventura...................................GECEX/RJ
  • Carlos Alberto Dutra de Souza...................PRAÇA DAS NAÇÕES
  • Carlos de Souza.....................................CAMPO GRANDE
  • Claudia Milhomem...................................PREVI/GECOT
  • Jorge Alexandre Nascimento da Silva..........PEDRO LESSA
  • Jose Alexandre.......................................GEREL-RJ
  • José Proença Duarte (Paquetá).................AGÊNCIA BANDEIRA
  • Julio Cesar............................................CANDELÁRIA
  • Luciana Belem........................................PREVI
  • Luis Edilson Bruno Madeira (Wood).............PRAÇA MAUÁ
  • Magali Cecilia da Cunha...........................RIO
  • Marcello Azevedo...................................PRAÇA MAUÁ
  • Murilo da Silva.......................................ANDARAI
  • Naide Ribeiro.........................................DIMEC
  • Renam Vinicius.......................................PREVI/GABIN
  • Rita Mota..............................................PREVI
  • Rodrigo Appel Concli dos Santos................GECEX-RJ
  • Rodrigo Thedim......................................PREVI/GEBEN
Almir Aguiar é o candidato da Chapa 1 - A Chapa dos Bancários
44 anos, estudante de Direito, pai de dois filhos, funcionário do Bradesco – Pólo Rio desde 1986, é portador de LER/Dort, foi membro da CIPA em 1992, eleito para direção do Sindicato em 1994
No segundo ano de mandato assumiu a Secretaria de Saúde. Na gestão de 2003 foi Tesoureiro onde iniciou o saneamento da Entidade. Em 2000 participou na Alemanha do Seminário Internacional de Saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, sendo um dos palestrantes. Foi membro da Comissão Municipal do Trabalho do Município do Rio de Janeiro e do Conselho Estadual de Saúde do Trabalhador. Homenageado pela Alerj com o Diploma Zumbi dos Palmares pela luta contra o racismo. Luta permanente contra a postura do INSS, pelo reconhecimento das LER/Dort como doença profissional e pela humanização da perícia médica. Participou de centenas de reintegrações e realizou convênio com o SUS implementado política de prevenção a AIDS na categoria bancária.


Vinícius Assumpção, atual presidente

“Renovar é importante. Ajuda a formar novos quadros e reforça a democracia na Entidade. Dois mandatos na presidência foram suficientes para realizar o que me propus a fazer e tenho certeza que o Almir irá continuar a luta com muita combatividade. Continuarei na linha de frente de nossas lutas, na Diretoria Executiva, o núcleo dirigente do Sindicato. A Chapa 1 é minha, é nossa, é de todos nós, bancários do Rio de Janeiro. Vote Chapa 1.



Democracia de verdade é com a CHAPA 1

Não é por acaso que a categoria bancária é uma das mais fortes e organizadas do país e a única que tem uma convenção coletiva nacional que garante os mesmos direitos para todos os funcionários dos bancos, do Oiapoque ao Chuí. Essas conquistas são fruto de muita luta e, principalmente, união entre os bancários do Brasil inteiro.
Mas a outra chapa quer jogar fora os últimos 25 anos de batalha e dividir a categoria, isolando os bancários do Rio de Janeiro dos demais sindicatos do Brasil. Uma de suas intenções é a desfiliação do Sindicato à CUT e filiá-lo a Conlutas, sendo que a grande maioria de entidades é filiada à CUT. Foi justamente isso que aconteceu nos dois únicos sindicatos que estão sob o comando do Conlutas/PSTU. Nas últimas campanhas salariais, os bancários de Bauru e de Natal ficaram de fora da mesa de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos. Mas ao final assinaram o mesmo Acordo Coletivo construído pela nossa luta. Isso é muito cômodo. Esse isolamento é por escolha própria. Eles foram convidados para integrar o Comando Na-cional dos Bancários, mas recusaram. E para nós da CHAPA 1 quanto maior a UNIDADE entre os trabalhadores, maior a possibilidade de ganhos. Divisão e isolamento interessam apenas aos banqueiros.
Democrática é a CHAPA 1, que convocou todos os bancários para Convenção, onde participaram todas as forças políticas e demais centrais sindicais – CUT, CTB e Intersindical. Esta última, aliás, foi aliada do Conlutas/PSTU na última campanha do Sindicato, mas reviu sua posição e se uniu com a CHAPA 1 este ano.

Entenda como são as negociações coletivas

Por conta da lei, os bancários têm como data-base o mês de setembro.
Foi com muita luta e unidade que os bancários conseguiram uma Convenção Coletiva Nacional, em 1992. Até então os Acordos eram regionais/estaduais e os bancários sequer tinham um mesmo piso salarial país à fora. Mas ela só era cumprida pelos bancos privados.
Nos bancos públicos eram assinados separadamente Acordos Coletivos para BB, CAIXA, BNB e BASA. Por conta disso durante os oito anos do governo Fernando Henrique foi praticada pelo governo outra política salarial – pagamento de abonos salariais e reajustes diferenciados para comissionados.
Só em 2003, os bancários, unidos, conseguiram que BB e Caixa passassem a cumprir a Convenção Coletiva. Com a luta unificada, os reajustes foram maiores, acima da inflação, já que o poder de mobilização da categoria aumentou significativamente.
Após cinco anos de sucessivas conquistas, a unidade da categoria já provou que todos saem ganhando com isso. Articulado com esse processo, acontece a todo tempo a negociação com os bancos para melhorar ou contemplar especificidades de cada empresa.
Todo esse processo é construído e referendado nas assembléias convocadas pelos sindicatos, seja para definir as reivindicações, eleger delegados para os fóruns, deflagrar greve ou não, e, ao final, para decidir sobre a assinatura da convenção coletiva. Isso quer dizer que é o bancário que decide, do começo ao fim, toda a campanha salarial.


A verdade sobre a “mesa única” A quem interessa nossa divisão?

Com o objetivo de confundir e dividir a categoria entre bancos públicos e privados, a outra chapa tem espalhado mentiras sobre a mesa geral de negociações com os bancos. Apresentam propostas que já existem na prática.
A verdade é que não existe “mesa única”, como a outra chapa quer que os bancários acreditem. Existe, sim, uma mesa geral de negociações entre todos os bancos e bancários, e mesas específicas para as reivindicações de cada banco. Aliás, não é só no BB e Caixa que existem especificidades e necessidade de negociações. Isso ocorre com todos os bancários, inclusive das instituições privadas.
A estratégia de luta unificada de toda categoria provou ser a mais benéfica para os bancários. Com ela passamos a ter ganhos reais de salário, aumentamos nossa participação nos lucros das empresas e avançamos em nossas conquistas. Enquanto que quando a campanha salarial era separada por segmentos – público e privado, a realidade era bem diferente. A começar pela mobilização dos bancários e o tamanho das greves. Aliás, quem luta para nos dividir e não aceitar nossa Unidade na Mesa Geral, são os banqueiros.

O que os bancários já conquistaram com a união

  • Aumentos reais de salários para todos a partir de 2003
  • PLR melhor para todos, sem metas individuais
  • Fim da discriminação entre comissionados por nível de agência
  • Isonomia – avanços importantes na equiparação entre novos e antigos funcionários
  • Acordo para recuperação financeira da Cassi, queestava prestes a quebrar
  • Previ – criação do Conselho Consultivo, suspensão de contribuições, reabertura do financiamento imobiliário.
O que falta conquistar no BB

  • Elevação dos pisos salariais, com as devidas repercussões no PCS
  • Pagamento das substituições, fim da lateralidade
  • PCCS: negociação e implantação de um novo plano de cargos, salários e comissões
  • Plano Odontológico: implantação do novo plano, conforme negociado com o banco até junho/09
  • Isonomia total para os novos funcionários: licença prêmio anualizada após o 5º ano;
  • possibilidade delicença prêmio
  • Férias de 35 dias após 20 anos de casa
  • Combate sistemático a metas abusivas e à prática do assédio moral
  • Definição do papel de banco público para o BB